terça-feira, 29 de novembro de 2022

No RN três cidades receberão selo Amigo da Família

 


Três cidades do Rio Grande do Norte receberão o Selo Município Amigo da Família (SMAF), iniciativa do Secretaria Nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNF/MMFDH) e reconhece municípios que adotam políticas públicas como Famílias Fortes, Reconecte, Família na Escola e Acolha a Vida para fortalecer os vínculos familiares.

No estado potiguar, recebem o Selo os municípios de Santa Cruz, Riacho da Cruz e Currais Novos. Em todo o país, foram contemplados 28 municípios. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira (24).

A iniciativa tem o objetivo de tornar público, em nível nacional, aos municípios brasileiros que, de acordo com o previsto em edital, adotam políticas públicas para fortalecer os vínculos familiares e promover os direitos e a proteção social das famílias residentes em seu território.

Assim, os municípios que receberem a certificação entram na lista de aprovados em portaria do MMFDH e podem usar a marca em ações de comunicação e de publicidade. Além disso, as iniciativas de fortalecimento de vínculos familiares das cidades contempladas com o SMAF poderão ser divulgadas no Observatório Nacional da Família, bem como serem apresentadas em eventos e divulgadas em reportagens, cursos ou materiais informativos organizados pela SNF.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Dezembro Vermelho chama a atenção para prevenção ao HIV/Aids e outras ISTs

 


Instituída pela lei nº 13.504/2017, a campanha Dezembro Vermelho marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis chamadas de ISTs. Ela chama a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

O nome está relacionado à cor que simboliza a luta contra a doença e o respeito às pessoas soropositivas. A campanha é constituída por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV/Aids e às demais ISTs, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Os pacientes soropositivos, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com os medicamentos antirretrovirais, imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T CD4+ e evitem, assim, que a imunidade caia e que a Aids apareça.


Via Defato

Brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos saudáveis

 


A maioria dos brasileiros (64%) estaria disposta a pagar um preço acima da média por alimentos saudáveis e produzidos de forma sustentável, aponta a pesquisa do Instituto Akatu e GlobeScan. O estudo acompanha, ano a ano, atitudes e comportamentos do consumidor relacionados a estilo de vida. A edição deste ano foi feita em 31 países e, no Brasil, entrevistou 1.000 pessoas.

“A partir do momento em que a pessoa compreende o porquê esse produto é um pouco mais caro, se entende que isso está por trás daquele atributo de sustentabilidade, ela fica mais disposta a pagar por isso. Precisa ter esse entendimento e aqui tem uma grande oportunidade para as empresas trabalharem”, explica Bruna Tiussu, gerente de Comunicação do Akatu. Ela chama atenção que o ideal é que o valor desses produtos se aproximem dos convencionais, mas, para isso, há necessidade de políticas públicas.

A escolha por alimentos saudáveis e sustentáveis ocorre apesar da percepção de quase a totalidade dos entrevistados (98%) de que o preço nos supermercados está mais caro. No mundo, essa percepção foi relatada por 92%. Na média mundial, a disposição a pagar mais por alimentos saudáveis e sustentáveis foi citada por 61%.

Por outro lado, o percentual de brasileiros que se dizem dispostos a pagar mais por produtos ou marcas mais sustentáveis caiu de 60% para 55%. Na média dos países, esse percentual é de 57%. Para 84%, há o desejo de reduzir o impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza. Na pesquisa anterior, o percentual era 86%. A média mundial soma 73%.


Via Defato

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

15 Municípios ganham novas unidades do restaurante popular


Mais uma etapa do reordenamento do Programa Restaurante Popular, do Governo do Estado e executado pela Sethas, foi concluída dia 18 de novembro com o início de operação de oito novos contratos de prestação de serviços em quinze municípios.

Os novos contratos foram assinados para as unidades de Apodi, Areia Branca, Assu Canguaretama, Ceará-Mirim, Jardim de Piranhas, João Câmara, Jucurutu, Macau, Mossoró, Natal (bairros Pompeia e Planalto), Santa Cruz, Santo Antônio, São José de Mipibu, São Miguel.

A implementação desses novos contratos prevê uma economia anual de R$ 9,1 milhões aos cofres públicos. Tais mudanças já provocaram redução de gastos, movimentação da economia territorial do RN com a aplicação da Lei do Pecafes (Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária do RN),  maior inclusão de pessoas em vulnerabilidade social além de  regionalização dos cardápios.

 Unidades com novos endereços:

- Apodi (Rua Nonato Mota, nº 90);
- Areia Branca (Rua Cel. Liberalino, nº 12);
- Ceará-Mirim (Avenida Luiz Lopes Varela s/n);
- Macau (Rua Almirante Ildelfonso Moura, nº 210);
- Natal (Rua Miramangue nº 1127, Planalto);
- Santa Cruz (Travessa Cosme Ferreira Marques, nº 191 – Centro);
- Santo Antônio (Rua Marechal Floriano, 189 - Centro na rua da Pedra);
- Jucurutu (RN 118, n° 20 (ao lado do posto São João).

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Restos de Frentes Frias e La ñina provocam chuvas fortes no interior do RN

 


O mês de novembro de 2022 nem terminou, mas o potiguar vem percebendo um mês mais chuvoso quando comparado a anos anteriores. As análises do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registram a média, até esta terça (22), em 24,3 milímetros (mm) no Estado, superando em 130,6% a média esperada para o mês inteiro, que era de 10,6mm.

A região Oeste do RN atingiu a média de 46,9mm enquanto que o volume esperado era de 11,1mm. Os municípios que mais choveram foram Serra Negra do Norte, com 161,6mm e Luís Gomes, com 145.2mm. “O mês de novembro de 2022 tem apresentado boas chuvas, distribuídas em praticamente todas as regiões do Estado com maior concentração nas Regiões do Seridó e no Alto Oeste. O ano de 1947, teve chuva boas em todo o estado. Luiz Gomes, apresentou valor de 167,4mm no mês de novembro. A média em novembro naquele ano foi de 57,1mm”, comentou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
 
As chuvas são causadas, segundo Bristot devido a restos de Frentes Frias das regiões Sul/Sudeste, que conseguiram atingir a Região Nordeste neste ano associada ainda a presença do fenômeno La Niña, que mesmo com intensidade fraca contribuiu para a ocorrência das chuvas no território potiguar. “Climatologicamente, o mês de novembro apresenta índices pluviométricos em torno de 10,6mm. Neste ano foi diferente com a presença das Frentes Frias e da La Niña”, disse o metereologista.
 
Previsão

A tendência para os próximos meses, dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023, de acordo com as análises, é de ocorrência de chuvas com volumes de normal a acima do normal. “Existe a previsão do fenômeno La ñina permanecer no Oceano Pacífico até meados de 2023 e as condições termodinâmicas do Oceano Atlântico se manter mais aquecidas e devido a isso, há uma forte tendência de precipitações de normal a acima do normal”, finalizou Bristot.

Via Defato

Estudo mostra que RN vacinou 78,9% da população contra Covid-19

 


Rio Grande do Norte apresenta cobertura vacinal contra covid-19 de 78,9% da população com mais de 3 anos de idade até outubro deste ano. A média nacional de vacinação da população com uma das quatro vacinas disponíveis - Janssen, Coronavac, Pfizer e Astrazeneca - ficou em pouco acima de 78% (dados de outubro de 2022). Na Região Nordeste, apenas 2,7% dos municípios apresentaram cobertura superior a 80%. No Sul, 30%, no Sudeste 27,2%, no Centro-Oeste 11,8% e no Norte 1,1%.

A gestão sanitária e estratégica do governo brasileiro durante a pandemia de covid-19 foi analisada pelo estudo "Desigualdade no Acesso a Vacinas contra Covid-19 no Brasil", que a Oxfam Brasil lançou nesta quarta-feira (23/11) no 13º Congresso de Saúde Coletiva promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em Salvador (BA). O Brasil teve cerca de 700 mil mortes por covid-19 durante a pandemia, e a maioria delas (424 mil) ocorreu quando já havia vacina disponível, em 2021 - no ano anterior, morreram cerca de 195 mil pessoas no país.

O estudo mostra ainda que cidades com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tiveram taxas de cobertura vacinal mais baixas. A atuação negligente e desordenada do governo federal, a ausência de campanhas públicas informativas, a gestão inadequada e falta de estratégia nacional entre a União e os estados são apontados pela Oxfam Brasil como os principais fatores que impediram o país de atingir a meta vacinal de 90% contra a covid-19 estabelecida pelo Ministério da Saúde e deixou milhões de brasileiras e brasileiros expostos aos riscos da covid-19 em diversas regiões brasileiras.