sexta-feira, 11 de junho de 2021

Presidente do TSE diz que retorno do voto impresso é "boa solução para problema que não existe"

 


Em meio às discussões sobre o retorno do voto impresso no Brasil, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso alertou para o custo que essa investida pode gerar aos cofres públicos. De acordo com ele, R$ 2 bilhões.

Barroso participou de uma audiência da Comissão do Voto Impresso, nesta quarta-feira, 9, na Câmara, quando debateu as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) nº 135/19 e 125/11 que tratam, respectivamente, do voto impresso e da reforma eleitoral. A sessão foi conduzida pela presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL)

Além disso, o ministro comentou sobre o perigo da quebra de sigilo que o voto acarreta, risco de fraudes e uma grande chance de judicialização do resultado das eleições. A digitalização do processo eleitoral, defendeu, retira o risco de manipulação humana nas etapas e diminui tanto a possibilidade de burlar ao sistema quanto de erros.

O ministro ressaltou que o Congresso tem o direito de debater o retorno do voto impresso. Porém, repetiu uma frase já utilizada anteriormente por ele de que esta"é uma boa solução para um problema que não existe".