Eci:
poucas letras, muitas qualidades.
No
ano de 1951, mais precisamente numa segunda-feira, dia 14 de maio, vinha ao
mundo, em Apodi/RN, Francisco Eci de Lima. Filho do ex-vereador Francisco Lima
(in memoriam) e de Ester Guilhermina
(in memoriam), e irmão de Edivan, Erivan,
Plinio, Etiene (in memoriam), Roberto Eros (In memoriam), Breno (in memoriam), Eni,
Eliene e Eliana (Galega Lima).
Casou-se,
pela primeira vez, com Aldiceli Maria, com quem teve três filhas (Elma, Ana
Karine e Ariana Karla). Hoje em dia é casado com Antônia Eufrazia de Lima Neta
e desta segunda união surgiu mais dois frutos, sendo eles: Eci Junior e Erielck
Lima.
Longe
de ser político ou artista consagrado, Eci Lima, botafoguense roxo, é mais lembrado
por sua simplicidade, hombridade, caráter e a forma de como sempre tratou,
educadamente, quem o procurava. Seja entregando água, ainda na juventude, com o
seu fiel jumento, ou vendendo pão na extinta padaria de Seu Zé Bolacha ou como
empregado público da CAERN (Companhia de Aguas e Esgotos do Rio Grande do
Norte), onde foi chefe de escritório por muitos anos, Eci sempre procurou ser atencioso
e justo no tratamento humano.
Na
sua vida de trabalhador, prestou serviço por muitos anos na padaria de Seu Zé
Bolacha. Depois, Já no ano de 1976, trabalhou como recenseador agropecuário
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), que tinha como
chefe o saudoso Walter de Brito Guerra. E, por último, prestou seus relevantes
serviços na CAERN, onde ficou de 1978 até sua aposentadoria em 2014.
Falar
sobre Eci é falar também sobre carnaval. Assim como quase todo brasileiro e
apodiense, ele também gostava da festa do rei momo. Foi um dos fundadores dos
Diferentes, antiga escola de samba. Fez parte também dos Árabes, escola campeã
do último carnaval de rua da nossa cidade, no ano de 1989, com o enredo “o Xou
da Xuxa”. Os Árabes conquistaram, sem saberem, o último título de uma das mais
tradicionais festas da nossa cidade.
Eci Lima
ou Eci de Chiquinho Lima ou, como era mais conhecido, Eci da CAERN é uma cópia
fiel de um legítimo homem do interior. De gostos simples e com uma paixão
absurda por sua terra natal, defende, como ninguém, os valores e os costumes da
nossa cultura. Por isso, nada mais justo que inaugurar este espaço aqui no blog
com uma pessoa que é um exemplo de ser humano, não só para mim, claro, mas para
quem o conhece e para quem já teve o prazer de conviver com ele.
É
uma personalidade genuinamente apodiense que transmite o que há de melhor do
nosso povo.
Eci vive
o Apodi.
Com colaboração de Eci Júnior, filho do nosso homenageado, abrimos nosso espaço dedicado a alguns ilustres apodienses...