O governo Lavoisier Maia Sobrinho tinha um projeto de interiorizar o turismo no Rio Grande do Norte, para aproveitar os potenciais de cada região e transformar o turismo em vetor da economia potiguar, além Natal. A ideia era construir hotéis em cidades onde havia atrações, principalmente naturais, para atrair visitantes.
Foi assim que Mossoró recebeu o Hotel Thermas, inaugurado em 12 de janeiro de 1979. Suas piscinas de águas termais eram um grande atrativo. Ao lado, um poço de petróleo em plena via urbana, também chamava a atenção pelo cenário incomum ao semiárido nordestino.
Com 200 mil metros quadrados, localizado entre duas capitais (Natal-RN e Fortaleza-CE), se consolidou como uma das melhores opções de hospedagem e de lazer do Estado, com apartamentos confortáveis e bem equipados, completa infraestrutura, serviços de excelente qualidade e diversas opções de lazer.
ATÉ QUANDO?
A direção do resort, em seu comunicado, deixou a esperança de reabrir as portas quando tudo isso passar, no entanto, não será tarefa fácil. O estudo da FGV Projetos estima que o Brasil levará pelo menos um ano para se recuperar na atividade turística. Talvez, e provavelmente, o Thermas seja beneficiado pelo contexto local, uma vez que o calendário turístico de Mossoró será retomado pós pandemia. O Cidade Junina e a Festa da Liberdade, como referências, serão os degraus para quem precisa subir outra vez.
O fato é que Mossoró perdeu um dos seus orgulhos para o inimigo invisível, mas como cidade da resistência, não desistirá de um dia ter de volta o seu PLANETA ÁGUA.
CURIOSIDADE
A construção do Hotel Thermas, em 1979, teve um elemento surpresa. Quando as piscinas estavam sendo abastecidas pela primeira vez, foram inundadas de petróleo. A descoberta inusitada do “ouro negro” marcou o início da exploração de petróleo em terras do Rio Grande do Norte. Este poço continua em funcionamento até hoje na área interna do hotel. Outro poço foi perfurado e cedido pela Petrobras para o fornecimento d'agua.
Fonte: Defato.com